O mar não esmorece de teu calor de oceano.
Tal poema fustiga os demônios,
a sombra da intempérie
recava a sua queda e decadência,
as palavras soltas flutuam
ao tempo do versejador,
o poeta crê na nuvem
de sua loucura,
o tempo antevê
o visionário,
e o poema tudo vê
ao olho do vinho
que sustenta
as esferas
do céu limpo
que ilumina
a poesia.
O mar ignora tal tempo de ferro,
e no sal qual esmero,
faz continente
e terra de enseada.
14/11/2013 Êxtase
(Gustavo Bastos)
Quem sou eu?
Há 2 semanas
Nenhum comentário:
Postar um comentário