Todo pântano dos silêncios
ressoa sobre o grito calado
do húmus e do musgo,
deserto verde de serpente,
funda brisa úmida de tempestade.
Tarde, ao largo do rio,
dorme o espanto de pranto
que nem o corpo de um déspota,
seu mando de sangue
é o rito que fere a fria luz,
e o albor do eldorado
dorme sem sol à mostra,
tal luz de utopia
se esconde em mata densa
e o fim do mistério
não tem nada
do que afirma o tempo
e suas vãs cartas suicidas.
14/11/2013 Êxtase
(Gustavo Bastos)
Quem sou eu?
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