Concentra o ar na lida da fumaça.
Dos ases sobre o céu,
a clemência da artilharia
diante do peito nu.
Perde-se em verso o tempo da luta,
perde-se toda luta
sem o verso da contenda.
Queda e mistério é o terror da dança,
febre e tumor é o riso torto do desespero.
Vai o ar sob fumaça e o tempo na desrazão,
ceifa o coração a garra da loucura,
crê o coração na alegria do caos.
Parte ao meio o coração o peito rasgado.
O poema se esfumaça
de tanta dança
ao coração
que vira água,
e o luto fundo
do corpo já morto
revive
e roda
qual
chuva
de tormenta,
o corpo desigual
de uma alma líquida.
14/11/2013 Êxtase
(Gustavo Bastos)
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