Desfecho, nesta luz incontida
que ilumina a noite fria.
Olho os meus topázios,
desafio o cobre e a prata das armas.
Intenso é o segredo marmóreo
de meus silêncios.
Diante do timbre a voz rouca,
em fio de meada o ensejo das cordas.
Flecho o fecho do coração convulso.
Digo e desdigo a paixão que
dá volta ao mundo,
caio mudo e desnudo,
picho um muro
de tinta azul,
e o amarelo da parede
dos dias
corrói
a tez alva
do meio-dia.
Conjugo o verbo amar
como desarmar,
e o coração noturno
fecha e contorce
o sol que mora
no poema que dá
o sentido da dor.
16/11/2013 Êxtase
(Gustavo Bastos)
Quem sou eu?
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