Sobre o cadafalso um grito na chuva.
Sofre o ímã dos ventos com ar de lufada,
nasce doído o tão casto calor da lua,
e nada existe na rua encharcada.
Vai-te ao sino dos sinais misteriosos,
luta em teu contorno de flama,
vai e subjuga o temor dos lamuriosos,
fazer da carne o mais bruto drama.
Joga o susto na paz demudada,
e livra o povo da adaga do sol,
pois de luta o fraco faz nada,
e o porto descansa com a paz do anzol.
Gerações idiotas, um poema aviltante!
Quem sabe a luta pela flor vingada
seja o tempo em seu falso instante,
e da flor não fique nada.
27/02/2013 Êxtase
(Gustavo Bastos)
Quem sou eu?
Há 3 semanas
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