Arquiteto do tempo da arca,
fogem aos arcanos do tempo ido.
Moenda dos afazeres,
viga do istmo como vendaval.
Pós-mortem cada verso no lixo,
recaindo em fuga ao sétimo ato,
fecha o ósculo da nau fortuita,
com asco abre o futuro.
Dança o leme no caos do vento,
santelmo atinge o êxtase,
rumoreja a fada das almas,
serpenteia os litros da água
no rio castanho de lágrimas.
Afugenta o homicídio
na cimitarra apaixonada
pelo peito profundo,
regurgita o sonho intimorato
das paixões de névoa
com o rito de estertores
na linha da vida
que escapa ao pensamento.
Arquiteto do tempo do nada,
arcanos templários
fogem nus
no enigma
do oceano.
24/02/2013 Êxtase
(Gustavo Bastos)
Quem sou eu?
Há 3 semanas
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