Evoé meu rei! Paixão laudatória!
Ele quer mostrar seus emblemas,
fúria radical que
cai em solstícios,
vaga nuvem,
plêiade egotista,
pedra ametista,
luta pelo símbolo,
cava no inferno
o pórtico de suas águas
derramadas.
Cada menção é uma glória,
cada verso fere a empáfia,
cada soluço é um clarão.
Enumera todas as insígnias:
fogo-fátuo,
desce ao chão
com frio
de frêmitos
como na canção
de exílio
dos velhos âmagos
que têm pavor
do pobre ritual
de se apoucar.
Estoura como pistola,
e mata o tempo
com a vanglória.
24/02/2013 Êxtase
(Gustavo Bastos)
Quem sou eu?
Há 3 semanas
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