A lembrar da chama amarela,
sol enfurece o fúlvio flamar,
decorre de sua instância
o lembrete do fogo.
Confabula a última estrela,
feroz o sol esquenta,
rutila a febre como semadura brava,
na dor ela lavra a tessitura da palavra.
Com ardil a arder da pena,
concentra no pavio da explosão,
regurgita fogo de canhão.
A fundar a chama vermelha:
sois sóis em lençóis de faróis,
vós teríeis chamado a chama
com labor de séculos
em farelos de castelos
como se ergue na poesia
um sol no pórtico
regendo as esferas.
24/02/2013 Êxtase
(Gustavo Bastos)
Quem sou eu?
Há 3 semanas
Nenhum comentário:
Postar um comentário