[soneto decassílabo heroico]
De quem é o lindo verso de outra luz?
As frases brotam como dias fugazes
e eu venho mais impuro ao que compus.
Não sei se são olhos que vi nas vãs tardes.
De quem é a luz da vida com verdades?
Não sei se vou ficar na arte da cruz,
ou lembrar tudo que rima e reluz,
pois da arte sou poesia de sóis vorazes.
Na flor que seduz, vou na sombra lúcida
encontrar o meu amor com verso em túnica
nas vidas que se foram tão velozes.
Contratempo na azul canção que voa!
Eu mesmo em delirante sol de loa,
atrás do mundo cão que são frias vozes.
27/02/2013 Sonetos da Eternidade
(Gustavo Bastos)
Quem sou eu?
Há 3 semanas
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