A mosca entrou no meu pensamento.
Ela tenta lê-lo,
mas o pensamento é meu.
Ela voa por todos os lados
do meu cérebro,
mas não encontra
quem sou eu.
A mosca então desiste
e caga no meu poema.
Eu a mato e do meu espanto
o poema se limpa
do falso encanto.
A mosca astuta morreu
de querer saber,
e só eu sei o que não sei
de minhas indagações.
24/02/2013 Êxtase
(Gustavo Bastos)
Quem sou eu?
Há 3 semanas
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