Na miríade dos tempos, em verso oculto
o ósculo transforma a matéria.
Selvagem rito, os poemas transbordam
seu cerúleo canto de espasmo.
A vida, na paz bruta das semanas,
retoma em vil pântano
o lupanar,
ser vítreo sequioso a amar,
a armar de espanto
seu flanar.
Radar: os ponteiros já seduzem
os cantores das horas,
as marcas do palco
são sinais do tempo,
cronômetro-azul dos mais fatigados
poetas ... luz abscôndita
sob tenebroso lume,
imanente-lumiar
luminoso
reacende o sol
ascendente
ao templo do sexo.
16/04/2015 Ácido
(Gustavo Bastos)
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