Estranho estar neste holofote cinza.
A vida mais bizarra
é a vida que vivi.
Difícil o amargor do pasto
ser um transver doce
e afago da miséria bobalegre?
Nem um segundo eu des-dito
as manchetes,
às mancheias a mão-luva repleta,
locupletada de sal e dor.
Sem um tostão, a salgalhada
dos troféus é o campeão
do ócio,
ao relento cartas de navegador,
o passo lento, lendo Rimbaud.
Estranha flora magmática
rés-do-chão
malamor encarnado
e spritu possessed,
a garganta insaciada sempre ventre
d`abismos dos fundos
d`outrora (aurora?)
15/04/2015 Ácido
(Gustavo Bastos)
Quem sou eu?
Há 2 semanas
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