Lamento a vida sob dúvida,
recito este poema
com o pundonor
dos seres de vidro,
com a escatologia doentia
dos seres do ócio,
recito as palavras mortíferas
de que o sonho
faz paisagem,
me delicio com os silvos na praia,
a sibilante nuvem no deserto,
as fadas da mata densa,
os colares de conchas
de meu espírito zombeteiro,
com o cinza das saudades
que o tempo carrega
com o vento,
com as rosas mais rosas
do meu amor violento,
com os saberes colhidos
na aurora da dança.
16/04/2015 Ácido
(Gustavo Bastos)
segunda-feira, 20 de abril de 2015
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