De canto festonado, abra-te
sésamo de bombardeio,
cala-te césar, deus-dará
ex machina!
Fruto descabido deste inerme ser
de pantagruel faminto.
És-me verme explodido,
ventre das astúcias,
eis-te clemente vento
ao refazer d`alma,
frio gélido das neves
o frêmito ártico
em pólo de poema.
De cantos arabescos,
de prantos mortiços,
não sei quantos viços.
Nuvens ariscas,
sultões nababescos,
e o canto geral pastiche
dos mundos infinitos
do tempo infinito
das coisas infinitas,
o poeta é sol,
sua musa é lua.
15/04/2015 Ácido
(Gustavo Bastos)
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