No peitoril os lumes,
lumiares iluminados,
lumiére fotogramas
de mulheres,
ensandecido eu hei pecado,
eu e meu nardo,
zênites dos meus nadires
ébrios.
Na sacada até o sótão,
dos porões das esporas,
os cavalos e os burros,
o rei que zurra
alhures.
Jardas e fascínios da longa duração:
o tempo é o fogo das horas macabras,
dos vinhos ressequidos
em carvalhos argutos,
lutos em campos devastados,
lágrimas em terras arrasadas,
e o poema ressurrecto
como punhal
no centro do coração
do mundo.
18/04/2015 Ácido
(Gustavo Bastos)
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