Trago vago o meu canto alado.
Se me chamas louco,
eu orgulhosamente rio
de tudo e digo que estou
contente com a vida,
nada de dissabores
tão caros à poesia,
a música e seus elementos
me levam ao auge da alegria
com um arrebatamento sinfônico
de harmonia oceânica
num mar de hipócritas,
eu tenho pena da mentira,
ela não nos diz qual
é a sua função,
senão de procrastinar o sucesso
de um labor que nasceu
do encontro das falésias,
com o céu em erosão
de silêncio e grito,
numa pausa do tempo
que o encanto
repartiu entre
seus escravos,
em noites que
passaram
aos notívagos
corações desejosos
de queda
e asas derretidas
de paixão.
11/05/2011 Delírios
(Gustavo Bastos)
Quem sou eu?
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