Entre o céu e o mar
existe a alma do mundo.
Terra de sangue vertido,
tuas madeixas de mulher
vestem o vermelho da canção.
Transeunte do vinho solitário,
que sois vós os filhos
da amada semente do futuro?
Entre o céu e o mar
existe a alma do mundo.
Onde deixei meus poemas?
Onde há poetas?
Eu sei o quanto eu já cantei
em verso destemido,
eu sei a maior das aventuras
de um sonho infinito
que declara amor sem retorno
numa noite sem par,
dos meus ardores eu conheço
a beleza de ser um só
em meu pensamento,
e quando estiver exausto,
darei o sangue novamente
para somente morrer na arte,
darei o sangue pelo ato final,
entre o céu e o mar.
10/10/2009 Gustavo Bastos
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