Eu quero a capacidade de voar
com o imaginoso tempo do verão.
Nos tumultos da alma em flor
eu encontro o lugar próprio da existência
em sua dissonante canção
de liberdade que não cala
na tristeza,
mas que satisfeita emana
para o caos do mundo.
No mar, sendo feito de sal,
o sol vem com fogo e sonho
passar no céu seu amor
seminal.
O poema cai para os chãos
em que ando.
O poema fala do coração
o que é esse aqui e agora
de que o verso tanto se ocupa.
O pássaro desce à estação dos povos,
sendas impermanentes são sonhos
dos quais o limite inexiste.
Tal é a lei dos sonhadores desta terra,
ter um amor imenso
do tamanho de seus
cantos visionários.
11/05/2011 Delírios
(Gustavo Bastos)
Quem sou eu?
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