E quem se importa
com o quinhão da solidão?
Todos os dias que a poesia
chora e ri,
ela tem de seu tumor
o amor com clamor
de essências inauditas.
O céu que desafia a razão
é o tempo metafísico
de uma paixão duradoura.
A terra das paixões efêmeras
são inconstâncias dos sentimentos
do coração apunhalado
pela morte.
A sorte que cabe ao poeta
é o sentido pagão
de tragédia e risco,
o perigo é sua alma pecadora
num trabalho carnal
de profecias.
O poeta tem o coração de fogo,
ardendo pela palavra
que lhe cai nas mãos.
13/05/2011 Delírios
(Gustavo Bastos)
Quem sou eu?
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