Por onde vais? Por onde ficas?
Eu tenho o trovão nos olhos quando vejo
a vida na sua exuberância monumental.
Eu espero certa cadência
e me ponho a escrever
nos meus espasmos filosofais
em forma de poesia.
E quanto eu guardo
por não escrever!
Ah! Vai noite gelada!
Esqueço da penumbra em que me enfiei
e lembro de estar vivo,
mais vivo que o sol
que nos ilumina.
Dizem: o pensamento é privilégio
dos homens,
os outros seres vivem organicamente.
Mas é a natureza
que nos dá saúde,
e é dela a ordem do cosmos.
Nós, homens, somos o ápice do existir,
já que o pensar nos é facultado.
Por onde vou? Por onde fico?
A vida é a beleza de toda saudade,
e a saudade é a beleza de chorar,
e a beleza de toda canção
é por fim sorrir.
21/08/2009 Gustavo Bastos
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