(soneto decassílabo heroico)
Tanta beleza vai romper o céu
que vem nada tão forte e temerário
quanto o raio de luz breve do sacrário
na alva flor que na vida nasce o mel
Os olhos dançam férreos e saudáveis
na pétala vermelha em fantasia
que nem os olhos fundos da ambrosia
em refeições e relvas de rios ágeis
A poesia refaz tanta nobre música
que minh`alma troveja de sonhar
tão vastas várzeas verdes de luz úmida
O raio cai na profunda canção rústica
das emoções terríveis no pomar
que está no belo vale uma flor rúbida.
13/10/2010 Sonetos da Eternidade
(Gustavo Bastos)
quarta-feira, 13 de outubro de 2010
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário