Corta o relâmpago um azul clarão
e o tremor se estende às bandeiras desfraldadas
e ruma à terra crepuscular das aves plúmbeas
Relvas são queimadas ao sol desfeito
triste corola das várzeas
em solo ardente na minha sede
Eu era o capitão rumo ao Norte
terá então o Sul me escapado
e o Oeste e o Leste evaporados
Eu sou da terra vermelha e louca
dos meus primeiros dias de poeta
eu sou a terra nesta vala de filosofia
Por mais que eu tenha a minha sina
não vou ao álcool e à dor
só entendo da filosofia diamantada
Neste sortilégio sou o vazio
e o vazio me corta o relâmpago
e o seu clarão desvela o céu e a visão
Vou capitular na esfera da liberdade
dizer que sou preso ao véu da noite
em que a abóbada celeste nos vigia
Todo o encanto de uma só cantoria
será a noite boêmia dos libertinos
o meu pão e o meu vinho
06 de janeiro de 2009
Gustavo Bastos
e ruma à terra crepuscular das aves plúmbeas
Relvas são queimadas ao sol desfeito
triste corola das várzeas
em solo ardente na minha sede
Eu era o capitão rumo ao Norte
terá então o Sul me escapado
e o Oeste e o Leste evaporados
Eu sou da terra vermelha e louca
dos meus primeiros dias de poeta
eu sou a terra nesta vala de filosofia
Por mais que eu tenha a minha sina
não vou ao álcool e à dor
só entendo da filosofia diamantada
Neste sortilégio sou o vazio
e o vazio me corta o relâmpago
e o seu clarão desvela o céu e a visão
Vou capitular na esfera da liberdade
dizer que sou preso ao véu da noite
em que a abóbada celeste nos vigia
Todo o encanto de uma só cantoria
será a noite boêmia dos libertinos
o meu pão e o meu vinho
06 de janeiro de 2009
Gustavo Bastos
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