A prata enuncia vertentes
novas da riqueza das nações,
o ouro que nestes rincões
explora a dor,
as serras e os montes
desmembrados em
seus sóis,
os donos do chão
de fábrica com seus
sonhos medidos
em pontes e edificações,
lá, onde o cobre e o bronze
fazem liga com o estanho,
mora um senhorzinho
que já viu de tudo
ou quase nada,
sua barba amarelada
de cachimbo,
e seus anéis de velho ladino,
ali estava ele ao olhar
todo este mundo,
e dizia que vira
o início destas
fábricas desde
a raiz do mundo.
16/06/2019 Gustavo Bastos
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