Vento que acorda as monções,
o minarete treme
em seus arabescos,
linhas de geômetras
e desenhos de artistas
se movem na alucinação
de uma lufada,
eu vou neste sinal de monte
e de profecia, abrir no
oliveiral um azeite
silente que se gira
em bruma,
levanto minha capa de pirata,
meu tesouro rutila
por entre estas
campanhas de
morte e de vida,
e os laranjais
também crescem,
e as macieiras
entumescem
como corações.
16/06/2019 Gustavo Bastos
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