Batia o sino, o dobre dos monges
levitava em bom tom,
ressoava a vida santa
em acédia de vícios
exangues,
lutavam os renunciantes
com suas canções delirantes,
e as trevas enegreciam
suas rezas com vultos gozosos
como demônios de virações
em tempestades,
oh, um poeta ali passava,
e sorria no mundo da vida
por estar em plenitude
e vigor de suas faculdades,
como o sábio que fugiu
das rezas e dos incensos
e decidiu pintar
flores nos muros
das ruas.
16/06/2019 Gustavo Bastos
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