O cristal ecoa a vida
em sua luz diamantada,
tal uma cornucópia
que revira os átomos,
um canto silente
em pastos verdejantes,
tal o poema que se
funde ao mistério
e dele vê
toda a sua luz,
lá, no mistério da luz,
um cristal verte
templos de monges
em transe, verte uma
música lilás com
certos passos rubros,
verte seu tema com
versos que traduzem
esta luz como
um sopro d`alma,
ah, e eu não entendo
de onde vem este
santo espírito,
é como se fosse
o espanto que
levanta o coração
em voos.
16/06/2019 Gustavo Bastos
A Hora das Fornalhas
Há 2 dias
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