Lâmina cega que corta a canção,
revira meus olhos de lágrima
e me arranca o peito do peito,
poema roto de febre e delírio,
me arranca o coração
do coração,
poema torto, me revela o riso
do sorriso que chora e ri
como um labirinto
que no andar claudicante
depois ganha vigor,
me leva do meu peito que
do coração arranca
o próprio peito,
me leva embora da canção
do coração que sai do peito
que me arranca de mim mesmo
como um doido varrido.
16/06/2019 Gustavo Bastos
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