Os fardos dos ébrios não
ecoam na poesia,
ah, vamos à luta
com brios vertidos
em sons metálicos,
a miséria dos miseráveis
não ecoa na poesia,
o ardil e a porfia
não nascem na poesia,
os hipócritas morrem
com a poesia,
os enormes castelos
de poetas giram
sobre os cadáveres
e as sombras
da terra arrasada,
ah, os fardos são de feno
e não de suicidas,
os poetas novos
não nascem mais
para morrer ou
matar,
mas para
brilhar.
16/06/2019 Gustavo Bastos
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