Como se faz coaxar sapo cururu
e gritar curumim no rio de sucuri,
e vitalizar carmim e pescador-martim.
Como se cobra d`água fosse,
e linha mestra por entre
as iaras amazônicas,
e segredo de bruxo
no mar tormentoso.
De muro grafitado e folclore
os coloridos da vida perpassam
a sua face cinza,
dois extremos e a poesia
que figura não mais
como acessória,
mas fundamental.
E o sapo alucinógeno, que coaxa
sonho estrelado, faz poesia
e bandeira de mastro sério
como o poeta que pula e muda
o disco com o rigor
de um funcionário antigo.
08/03/2017 Gustavo Bastos
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