Balança o balangandã,
maraca e bruta massa,
furta-cor e maçãs do rosto,
caldo capital mentolado.
Balança as ancas os soníferos
e as receitas de poções.
Bruma e bomba no criador
das batalhas, um falso poeta
que não sabe seu sentido,
farto, enfadado, ele se aposenta
com seus metros de pedra
e coração humilhado.
Balança o palhaço o clown
o esteta mais afetado
com rebuscado abstruso
e cristalizado,
ferve teu poema como uma infusão,
cura as cicatrizes tuas
com versos salinos
de parnaso afrancesado,
ou ainda se mata
depois da coda.
11/03/2017 Gustavo Bastos
A Hora das Fornalhas
Há 2 dias
Nenhum comentário:
Postar um comentário