Colheita do tempo se esparge no sol.
O tempo de fuligem que emana
do odor dos instantes,
o tempo do relógio
e o tempo de kairós.
As verdades salgadas do mar sem fim.
As verdades sufocadas em dor carmim.
Flecha no olho da águia.
Dia dos índios em volta
com pinturas de nômades.
Colheita da esfera em suor e febre.
Com dias vividos ao sol de horror
que na carne grita ao tempo
o que colhe da planta viva.
Tempo esquecido, que as horas fogem,
fogem os dias, exalta-se a noite.
Tempo senhor dos guias espirituais,
tempo senhor da sabedoria.
As almas em corpos fervem
neste mundo de tempo e abismo.
Colhe o sal do paraíso
o teu olho vivo
na mística da flor.
17/09/2013 Êxtase
(Gustavo Bastos)
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