Ilhas são os seres, da noite azul
a queda em si, o homem se vê,
e o cáustico sonho se torna penumbra.
Seres de sonhos quais fomes,
do poema famélico
a dor profunda,
nas águas do rio a velha canção
seca que nunca foi drama.
Perto do coração rijo,
a efeméride conspurca o navegante.
Longe do mistério,
vai a dor ambulante.
Corta-se a asa, o corpo inerme.
Das vetustas ondas
o caldo se modifica,
a terra dá o sentido
do poema bem cortado.
Quais sonhos ainda sonham na queda?
Vai-te à dor profunda,
furibundo poeta!
Que das horas mais passadas,
fez-te poema em cada sol,
e de seus delírios de lua
ficou o uivo como tempo perdido,
e nas uvas o vinhateiro secou.
25/09/2013 Êxtase
(Gustavo Bastos)
Quem sou eu?
Há 2 semanas
Nenhum comentário:
Postar um comentário