[soneto decassílabo sáfico]
Gélido o tempo vai na alta via solar
eu vejo o mar na minha mão refeita
e na ferida mais feroz vou voar
como cura de quem quer colheita
Tórrido mais que todo sol vou amar
nas vindas fundas do risonho campo
que vejo com o brio da dor do tear
e tenho certo no ar do dia que canto
Espanto teu drama na paz gerada
qual vício e ferro que cortou na pele
as dores fracas nas magias da fada
E ferir riso e choro traz verdade
e a flor regida no delírio ferve
de sonho tão sóbrio que finda e arde
25/09/2013 Sonetos da Eternidade
(Gustavo Bastos)
Quem sou eu?
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