[soneto decassílabo sáfico]
Para o silêncio que matou meu cais
devo dizer que a luta morre fria
como nos dias mais sujos da mestria
que corrói meu vício de flor lilás
Eu vivo bem na cor do lírio em paz
e mordaz sonho tal mentira esguia
que no olor fundo da alma quer a vida
e não vicia meu tempo vil que jaz
Lembro o temido drama à flor profunda
e os lírios que são pele e cor que uiva
na escura noite da poesia que dorme
E no dia calmo da mulher que voa
tem no seu seio toda dor morta e forte
que nem no vão do tempo denso em loa
25/09/2013 Sonetos da Eternidade
(Gustavo Bastos)
Quem sou eu?
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