A luz, verbo da ótica,
traz do ser, mistério da onda.
Contorce o vão, forma a imagem.
A luz tem em si todos os vivos,
na onda do mundo os corpos se vêem.
Os olhos, secos ou marejados,
de luz sempre se moldam.
Com as carnes ao luzidio frio,
o silêncio nos concentra
em todo vulto profundo,
a sombra e a penumbra
ficam ao lado,
quais sentinelas do pecado,
cercando a luz eterna,
que, como clarão,
poema absoluto,
ilumina
a estrada
infinda.
25/09/2013 Êxtase
(Gustavo Bastos)
A Hora das Fornalhas
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