[soneto decassílabo heroico]
A vida teme o caos da dor que grita
e toda luta morre no verdor
do campo que faz sol na rua indolor
tal é poesia e terror na glosa fria
Eu que não tenho mar em flor suicida
quero o tempo solar de alma que for
como poeta que sou no ar do meu amor
tal flor de cor na vinha silencia
O mar do amor que vai tão perto em dia
não quer temor ou vício que sofria
mas sim o lar senhor do poema em cais
Quer o mar morrer são na dor da chuva
qual queda de chorar na mão que faz
o tempo ferir nódoa em flor tão dura
25/09/2013 Sonetos da Eternidade
(Gustavo Bastos)
Quem sou eu?
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