[soneto alexandrino]
Vem dos pendores mais sérios o tédio em dor
que no dia tão veloz vai matar tudo ao mar
e na luta mais forte está meu olhar tutor
como em minh`alma foi morta a luz de sonhar
Da dor o tempo grita ao sol poesia em sabor
qual sal no mar do espanto em vida que quer ar
remando na liberta onda do vil verdor
que na mata correu das feras de meu voar
As velhas horas tão vivas são poemas vãos
da vilania sedenta ao fundo esgar febril
limpo tempo do sol na carne dura em chãos
Do solo cai a torrente em drama e vil potência
leve morte tão viva ao sal da terra ao brio
que denodo ferveu na mão da lua violenta
25/09/2013 Sonetos da Eternidade
(Gustavo Bastos)
Quem sou eu?
Há 2 semanas
Nenhum comentário:
Postar um comentário