[soneto decassílabo heroico]
Os abismos que choram pelo campo
vestem o azul no prado que vem doce
e o limpo dia vai vivo como fosse
a rima certa no convés quebrando
Teu frio sonho de cais tem os temores
que sorriem nas livrescas canções livres
e o canto da verdade em que tu vives
não são claros espantos sofredores
E os dias em liberdade são fúrias minhas
como o bom temporal nas fundas vinhas
E todo o campo e luto frio da dor
Quem mais a poesia grita nas ondinas
com o tédio do puro sonhador
é tão poeta que rima flores finas.
16/09/2013 Sonetos da Eternidade
(Gustavo Bastos)
Quem sou eu?
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