Devorar o silêncio no mar de sal,
cai o relógio matinal na vida
dos asseclas de uma dor profunda.
O ar se descabela na flor suada,
eu tenho os frios campos
para explorar.
Nas têmperas do céu azul,
vem o caleidoscópio
com olhos arregalados
sucumbir como fera atacada
nos altos cimos da montanha.
Frio desdém do poeta e sua ruga.
Convés de antigos corações
saboreia o pente da onda
com a espuma flutuada
em noite suja
de sexo na areia
com os karmas desnecessários
de um levitador
em chamas.
Frio tempo dos capitais multiplicados,
ouço a sinfonia no horizonte
como uma gota no oceano
da paixão.
16/09/2013 Êxtase
(Gustavo Bastos)
Quem sou eu?
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