Tenho a visagem pelo ouro calado
do ocre amarelo,
refulge na escada
a madeira,
cada taco é um milagre ótico,
era como na alucinação jovem
que tivera,
resisti ao tempo de um espelho
como mandala
de um não-eu
que ali se olhava,
os dias eram projeções
sobre os olhares bêbados
de uma tarde solar,
o vermelho se montava
de prazer em cada marca
das pinceladas
de um prumo sólido
que contornava
os segredos
da porta,
meu quarto
era o refúgio
pelo sol
da varanda
do pensamento.
28/05/2013 Êxtase
(Gustavo Bastos)
Quem sou eu?
Há uma semana
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