Cantam a rosa e voz do frêmito.
Cantam os dias dos rubis
como odor dos castelos da torre.
Funde-se ao sol, martírio de filosofia!
Juntando tempestades no vinho azul,
ferve o verde em teu violeta de carmim!
Bebe-te, bebo-te, amo-te!
Com o sol frio da quente madrugada.
Plange, contorce, me dá o desejo.
As lutas das armas soam paz,
as lutas das feras morrem em paz.
Pelo campo solstício refulge corrói o pasto.
Da esfinge a filosofia primeira,
corre velho o argonauta
no soluço da flor,
véu de ametista
em que se dá e recebe
amor,
flautista do tempo da chuva,
desce o pássaro no rio castanho,
qual mensageiro que diz:
" A poesia está salva!"
30/05/2013 Êxtase
(Gustavo Bastos)
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