Na feira dos brilhos antiquíssimos,
planava o pássaro na rosa do fogo,
vento em corpo de flor e barro.
A saudade misteriosa da mística,
lânguido o silêncio do orvalho,
a febre rútila qual gema de ar.
Revive o tempo sóbrio da paz sentencial,
condenado ao paraíso sob o sol da vida,
leva em teu vento o silvo amordaçado,
ataca o frio na asa do coração de luz.
Quando chegares, na tropa semeada,
refaz o caminho parturiente
das horas fenecidas,
e nasce do meu corpo
como música nas almas
que moram na minha pena,
pelo sol que murmura,
pela lua que sussurra,
e o todo em todas as coisas
como uma única poesia,
e os mares desconhecidos
dos arcanos do infinito
como sonhos do fundo do ser,
e os loas pelo mundo vasto
dos corações que se sentiam
torturados, faz sol em mim
neste dia do meu livro,
faz luz em minha alegria!
31/05/2013 Êxtase
(Gustavo Bastos)
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