Uma rosa de fogo urdida
na montanha de sol.
Eu espero o sinal da salvação
de minh`alma,
espero o céu vistoso
de todas as vidas,
de todos os solistas
em seus próprios
corações.
Divago no gelo com
o calor da flor,
deliro no frio
com o quente do amor.
Sou ar que inspiro
de minha pena,
vou ao diamante da existência
com silêncio de uma orquestra
na pausa do maestro,
Vou às estrelas, pois vou
sem voltar,
vou aos outros sóis
deste infinito vasto
chamado universo.
Eu passo a entender
o significado do azul,
o sentido de tudo
na paisagem,
e creio na sabedoria verde
da floresta.
Pois tudo que sou
devo ao vinho,
Baco é superior,
a vida transborda
na esfinge
do meu âmago,
Entro na inteligência
do cosmos
como um argonauta
do mar vasto
de eterno
em eterno
até o sentimento
mais profundo
da existência,
A compaixão pela
vida que pulsa
no ardor de um poeta
em luta com suas sombras
de inferno,
O poeta aniquilado
para sempre
que sucumbe
à pena
nos dias
do apocalipse.
18/10/2012 Libertação
(Gustavo Bastos)
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Há 4 semanas
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