Encontro a mim mesmo
no caminho,
pergunto à fada da curva
qual é a mensagem.
Do outro lado,
um duende maldoso
com as suas astúcias,
dele faço que não me
importo,
o poema na curva
da fada eu traço.
Caminho de mim mesmo,
pergunto ao meu duplo
de um futuro distante
como ele está,
ele sorri radiante
e eu não entendo
o porquê,
eu me vejo no espelho
e procuro
na minha face
a essência
de uma alma
que mal conheço
ou explorei.
27/10/2012 Libertação
(Gustavo Bastos)
Adélia Prado Lá em Casa: Gísila Couto
Há 4 semanas
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