[soneto decassílabo heroico]
Ouço gritar o rito das valquírias
num mar de sal ao vício dos cavalos,
e olho lânguido brilho nos meus passos
como morte e terror nas vãs desídias.
Eu canto o estro vil com as perfídias,
ventanias e mortais dias de vassalos,
com correria e pujança em tons devassos
na carne da égua livre em flores pífias.
Vai o cedro do portento viril trote,
como forte em veloz tiro e galope,
honrar as nossas luzes por labor.
Vejo o céu da cor negra do corcel
em tropas de guerreiros de valor,
que morrem de vigor com brio e troféu.
22/10/2012 Sonetos da Eternidade
(Gustavo Bastos)
terça-feira, 23 de outubro de 2012
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