[soneto decassílabo sáfico]
Pensar é lúdico ritual do tempo
que se faz no caminho livre e torto,
como dançar a valsa viva regendo
uma ode alegre com o vinho absorto.
Penso o dia mais duro de viço intenso,
e crio temor ao vale fundo e frio,
com ares de montanha bruta em vento,
qual liga forte e dita pedra e vidro.
Quebro-te toda, diamantada estrada!
Que não levou meu corpo e mente morta,
mas deixou leve o poema que chorava.
O tempo vira na canção de brio,
com sol e céu total que nos revolta,
enfim ficando na dor o vazio.
22/10/2012 Sonetos da Eternidade
(Gustavo Bastos)
terça-feira, 23 de outubro de 2012
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