Saturno aparece na
pompa de suas
saturnais,
o vinho abastece
este lupanar
de suas
vestais,
o mar salga
a fúria
neste tear
poema
desvairado,
corre a folha seca,
deste pasto verde
e a fábula
da borboleta
incide sobre
o sol que espera
descansar em sua
lua,
o mar que ruge
esta espada
e a saturnal
nesta abóbada
e o cetro firme
que balança
as ondas,
neste dorso da montanha
a pedra este ângulo
qual fera escala
a colina rumo
ao céu,
verte todo poema
neste que é
poeta em seu aço
de porrada.
18/08/2022 Gustavo Bastos
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