Faz de conta que não
há poema, nem literatura,
ah, faz de conta não!
Como quem morre
na praia, finge
que nem está morto,
mas, não finge
não!
Ao que se dá de hipocrisia,
faz que nem existe história
ou rima, que nem e nunca
existiu nada disso,
mas, para tudo
que se esqueceu,
finge ser idiota,
contudo, na face
da verdade,
finge não!
Eu escrevo o que
eu quiser,
eu faço o que
eu quiser,
eu assino onde
eu quiser.
Meu dono é o mundo
e o mundo é meu.
17/08/2022 Gustavo Bastos
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