No láudano esparge o perfume
desta lótus topázio que lacrimeja,
o pendor ao incenso e a
carne nervosa que espera
a consumação do sexo,
para esta beladona
a alucinação é
qual spleen
de um poema
langoroso de
ópio na vertigem,
vai-te ao vate maior,
beber a mandrágora
deste demônio
que mora no
absinto,
este diabo
verde que
sussurra
a poesia
como
quem
canta.
18/08/2022 Gustavo Bastos
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