Eu creio neste rouxinol
e a rouquidão da febre
cai no olvido,
na penumbra morre
o mistério que não
existe,
eu canto os girassóis,
e de cada violeta
que se esparrama,
a rosa nova
se anuncia,
se foi a tormenta
e seu vício
e demência,
se foi a escuridão
e seu vicário
vil,
eu canto os girassóis,
e o sangue da poesia
é como um sol vermelho
no crepúsculo.
17-08-2022 Gustavo Bastos
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